Todos eles com terraços sobre o rio. A zona onde está inserido o hotel devia ser um local de passagem obrigatório, seja num cruzeiro, numa visita às quintas produtoras de vinho ou para participar nos diferentes programas das vindimas. Eu não fui na altura das vindimas, mas a paisagem continua encantadora, e mesmo à chegada fomos presenteados com arco-íris.
Look: Must-have
«A marca Satsanga está presente no hotel e apresenta um SPA composto por um conjunto de infraestruturas para proporcionar bem-estar a todos os clientes. Pode contar com salas de massagens e tratamentos, banho turco, piscina interior, duche vichy e ginásio. O seu acesso é gratuito para todos os hóspedes. Também foi instalado um jacuzzi exterior no terraço. Os clientes poderão contemplar a paisagem sobre o rio com um magnífico enquadramento das pontes que ligam Lamego e a Régua», afirmou Vasco Parente, diretor do hotel.
Look: Must-have
No restaurante Inevitável oferecem um espaço com uma decoração onde sobressai a apologia ao Douro com a possibilidade de servir as refeições no terraço. «O nosso restaurante tem sido muito apreciado por quem passa no hotel. A vista deslumbrante que tem sobre o rio Douro é uma mais valia aliada à oferta gastronómica que temos disponível, os risottos associados aos sabores regionais é algo que não existe na região. Também podem encontrar outras opções gastronómicas, das quais destaco a tábua de enchidos e de queijos regionais (aprovadíssimos), o torricado de alheira de Lamego, o polvo assado à lagareiro e o naco de vitela de leite com mousse de espinafres e batata em alho. Para sobremesa temos a Tarte de amêndoa de Lamego com leite de canela, o Toucinho do Céu e o Bolo Podre com molho de amêndoa amarga», referiu o diretor do hotel.
Ao pequeno-almoço, uma das variedades de pão de que dispõem é o de alfarroba, que adoro e é raro encontrar em hotéis. Acompanhado com queijo brie é uma maravilha! Para esta primeira refeição também escolhi: panquecas com chocolate, ovos mexidos, iogurte com muesli e mel, croissant francês, bolo de chocolate e fruta laminada (nunca tinha encontrado num hotel laranjas tão doces como as que servem no Vila Galé Douro – o que significa que o sumo de laranja também é excelente).
O chef do hotel estudou na Escola de Hotelaria e Turismo de Lamego, no Curso Técnico de Cozinha e Pastelaria. No ano de 2008, Hugo Laranjeira começou a carreira profissional num restaurante, depois fez a abertura do antigo Vila Galé Douro. Passou ainda pelo Douro Scala e pelo Delfim Douro Hotel, antes de se tornar chef no Vila Galé Douro.
A primeira sobremesa que confecionou «foi um bolo de chocolate, tinha 12 anos». Já a sobremesa preferida da carta é a Tarte de Lamego, «porque não é muito doce e tem um fantástico molho de canela».
O maior elogio que recebeu: «com apenas 25 anos, dizerem-me sou um bom chef de cozinha, tradicional, com um toque gourmet. Conseguir obter sucesso como chef de cozinha, com dedicação, humildade e empenho» é o que lhe proporciona mais sorrisos.
Para além de ser a sobremesa preferida do chef, também é a primeira escolha dos clientes. A Tarte de Lamego é feita com massa folhada, açúcar, ovos e amêndoa. Para acompanhar leva leite de canela, confecionado com gemas, açúcar, leite e canela. Fiquem a saber que o chef cedeu esta receita, boa notícia para vocês, que de certeza vão querer experimentar este doce em casa, enquanto não vão visitar o Vila Galé Douro.
Segue-se um doce que todos os portugueses tão bem conhecem. Este leite creme é feito com leite, gemas, açúcar, amido de milho, casca de limão e pau de canela, Coloca-se em taças e carameliza-se com açúcar. Esta prova deixo para o meu irmão, verdadeiro apreciador de leite creme.
Ora aqui está uma sobremesa que eu não conhecia, Doce de Ovos do Mosteiro da Ribeira, um doce conventual. O ingrediente principal é a gema de ovo, claro. Feito ao lume, também com calda de açúcar e puré de batata. É empratado com bastante canela.
Este Toucinho do Céu é diferente dos que conheço, feito com calda de açúcar, amêndoa, gemas e farinha. Vai ao forno a 150º C, durante 30 minutos. É servido com molho de caramelo (caramelo liquido misturado com natas).
Agora, um dos meus doces preferidos, qual gulosa que se preze, nem sempre é aclamado como deveria ser. Este Pudim Abade Priscos é feito com calda de açúcar, casca de limão, pau de canela e toucinho fumado, não fosse esta zona conhecida pelos fumeiros, neste pudim claro que tinha de predominar esse sabor. Leva também gemas de ovos e Vinho do Porto. Queria um Pudim Abade de Priscos todos os dias, por favor. Quem também é fã deste doce, é o diretor do hotel, Vasco Parente – tem bom gosto. Tenho vergonha de dizer quantas vezes degustei este pudim no Vila Galé Douro.
E depois destes doces todos, o que apetece: frutas. Existe muita variedade que podem escolher. Optei por três das minhas preferidas: melão, morango e laranja (todas elas ótimas).
Todas as sobremesas custam 5€, excepto a fruta laminada, custa 4€.
Um agradecimento para a equipa de sala e cozinha, que tão bem nos receberam. Na fotografia: Nuno Almeida, Bebiana Teixeira, Melodie Osório e chef Hugo Laranjeira. E claro, ao diretor Vasco Parente, obrigada pela simpatia.
O diretor do hotel explicou que «o perfil dos hóspedes enquadra-se num segmento médio-alto, casais e famílias portuguesas, muitos deles já fidelizados aos hotéis Vila Galé. Nesta fase de abertura recebemos muitos clientes nacionais, o Douro é muito procurado pelo mercado da Europa Central e países emergentes (Brasil e América do Norte)».
E vocês, já foram ao Douro? Eu vou regressar, de certeza.
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